Resenha: Parasyte (Kiseiju) Vol. 1, Hitoshi Iwaaki, JBC (Kodansha)

parasyte_01País de Origem: Japão
Ano de Publicação: 1988
Ano da edição brasileira atual: setembro/2015
Nº de páginas: 232
Edições originais incluídas: capítulos #1 a #7
Coleção: Parasyte 1/10 volumes
Demografia: Seinen

Sinopse: Criaturas desconhecidas começam a surgir por toda parte, tomando controle do corpo de pessoas comuns e se alimentando de outros seres humanos. Shinichi Izumi acaba “hospedando” uma dessas criaturas em sua mão direita. Os dois conseguirão viver em harmonia? Será que o mundo sobreviverá a essa invasão?





MINHA EXPERIÊNCIA DE LEITURA


Este mangá faz parte do “pacote” de grandes lançamentos da JBC neste ano de 2015. É considerado um clássico dos quadrinhos japoneses com temática ficção científica – tanto que o incluí em minha lista de melhores mangás de ficção científica de todos os tempos. A história trata do adolescente Shinichi Izumi e sua relação com o parasita alienígena que invade sua mão e passa a controlá-la. Os dois criam uma “amizade” forçada, visto que a sobrevivência de um depende da sobrevivência do outro até certo ponto. Além disso, Izumi tem que esconder de todo mundo – incluindo seus pais – o que está acontecendo, ao mesmo tempo em que tenta entender e aceitar essa novidade.

Este primeiro volume começa com uma reflexão interessante sobre a humanidade e o Planeta Terra, e então nos mostra como aconteceu o primeiro encontro entre nosso protagonista e o parasita. Há outros personagens interessantes, como pessoas que também foram infectadas por outros parasitas, além dos pais de Izumi e seus colegas de escola. Um detalhe interessante sobre o alienígena é que ele é inteligente, fala e tem um grande interesse em ler e estudar tudo o que puder sobre nosso planeta e seus habitantes.

Izumi se vê diante de um dilema moral quando várias pessoas começam a morrer ao redor do mundo e ele sabe que os alienígenas são os responsáveis. No entanto, obviamente, ele não pode contar a verdade a ninguém, caso o contrário será tratado como uma aberração. É neste ponto que a história começa a ficar mais interessante, e eu imagino que o desenvolvimento do enredo se dará a partir desse dilema, de como Izumi vai lidar com tudo o que sabe, visto que a Terra está em perigo com a vinda desses seres do espaço.


DESENHOS


Não espere uma arte espetacular em ‘Parasyte’. A arte de Hitoshi Iwaaki é competente e combina muito bem com o enredo, mas não enche os olhos de quem lê. Os traços são simples e um tanto retos, o sombreamento é claro e a narrativa gráfica é como a história: vai direto ao ponto, é objetiva e simples. E isso é um dos pontos altos do mangá.







VEREDITO


Divertido, com um plot inteligente e inquietante, ‘Parasyte’ certamente é um dos melhores lançamentos do ano e deve ser conferido por todo mundo que gosta de quadrinhos em geral. Vai direto ao ponto e tem um protagonista – além de outros personagens – com muito potencial, a julgar pela leitura apenas do primeiro volume. Obra elogiadíssima e presença constante em listas de melhores de muitos leitores e críticos, é uma boa aposta que você deve fazer.
Excelente!

Nota:

5/5


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